Preços de mercado disparam: picanha chega a R$ 79,90 e Coca-Cola varia até 30% entre atacadistas

Em um cenário onde o custo de vida segue pressionado pela inflação, uma pesquisa informal realizada em atacadistas no Brasil chama atenção para a variação de preços entre produtos essenciais, como carne, bebidas e itens de mercearia. O levantamento revelou que os valores podem oscilar consideravelmente de um estabelecimento para outro, impactando diretamente o bolso do consumidor.

Entre os produtos analisados, o destaque vai para o preço da picanha, um dos cortes mais apreciados pelos brasileiros, que chegou a ser encontrado por R$ 79,90 o quilo em uma das redes atacadistas visitadas. O valor é considerado elevado mesmo para esse tipo de carne, refletindo as oscilações do mercado de proteínas e a sazonalidade das exportações de carne bovina.

Bebidas apresentam variação de até 30% entre atacadistas

Além das carnes, a pesquisa revelou diferenças expressivas no preço das bebidas. A Coca-Cola, por exemplo, apresentou uma variação de até R$ 3 por unidade. Em um dos mercados, o refrigerante foi encontrado a R$ 9,20, enquanto em outro, o mesmo produto custava R$ 12,19. Esse tipo de diferença, especialmente em produtos de alta demanda, evidencia a necessidade de comparar preços antes de realizar compras em grande volume.

Já a cerveja em promoção, considerada uma das ofertas mais atrativas, foi encontrada por R$ 3,00, destacando-se como uma oportunidade para os consumidores que costumam aproveitar ações promocionais.

Produtos de mercearia também seguem em alta

Itens básicos como arroz, feijão, leite em pó e azeite também foram alvo da pesquisa. O feijão carioca, por exemplo, foi encontrado a R$ 5,29, enquanto o arroz integral custava R$ 6,69. Em relação ao leite em pó, o preço mais acessível registrado foi R$ 29,90, ainda assim considerado elevado por muitos consumidores.

Outro item que chamou atenção foi o azeite em embalagem plástica, vendido em promoção, embora o preço exato não tenha sido especificado, reforçando a tendência de alta nos óleos vegetais, impulsionada por fatores climáticos e pela demanda internacional.

Hortifrúti e panificados: aumento constante

No setor de hortifrúti, o tomate foi encontrado a R$ 9,98 o quilo, enquanto o pão de alho, produto bastante consumido em churrascos, chegou a R$ 8,90, valores que, apesar de altos, não surpreendem em meio à inflação dos alimentos.

Esses preços reforçam uma realidade frequente no Brasil: o valor dos alimentos frescos costuma ser mais volátil, influenciado por fatores climáticos, transporte e sazonalidade.

O impacto da inflação nos atacadistas

Mesmo sendo conhecidos por oferecer preços mais competitivos, especialmente para compras em grande quantidade, os atacadistas não estão imunes às pressões inflacionárias. Itens como carnes, bebidas e grãos vêm sofrendo reajustes frequentes, acompanhando o cenário macroeconômico, que inclui desde o aumento nos custos de produção até oscilações cambiais que afetam o preço final ao consumidor.

Segundo especialistas, a tendência é que essas variações permaneçam enquanto fatores como a alta dos combustíveis, encarecimento de insumos agrícolas e flutuações no dólar continuarem a impactar a cadeia produtiva.

Dicas para economizar nas compras

Diante deste cenário, alguns hábitos podem ajudar o consumidor a aliviar o peso das compras no orçamento:

  • Comparar preços entre mercados e atacadistas antes de fechar a compra.

  • Aproveitar promoções sazonais, principalmente em datas comemorativas.

  • Comprar em maiores quantidades quando há ofertas relevantes, diluindo o custo unitário.

  • Diversificar marcas e fornecedores, testando produtos alternativos.

A disparidade nos preços entre os atacadistas é um alerta para o consumidor brasileiro: pesquisar é essencial para economizar, especialmente em tempos de inflação elevada. Ainda que o atacado ofereça oportunidades, as oscilações reforçam a importância de uma escolha consciente e bem informada.

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