A partir de hoje, os brasileiros podem realizar pagamentos via Pix de uma forma ainda mais prática: por aproximação. A nova funcionalidade, anunciada pelo Banco Central, permite transações sem a necessidade de digitar a chave Pix ou escanear um QR Code. O pagamento pode ser feito apenas aproximando o celular da maquininha, semelhante ao que já acontece com os cartões contactless.
Como funciona o Pix por aproximação?
O novo sistema de pagamento opera por meio da tecnologia NFC (Near Field Communication), presente na maioria dos smartphones Android. Com isso, basta que o usuário aproxime seu dispositivo da máquina de pagamento para concluir a transação instantaneamente, sem necessidade de senhas ou confirmação manual.
As instituições financeiras vinculadas ao Banco Central são obrigadas a disponibilizar essa nova opção a seus clientes. O limite padrão estabelecido para essas transações é de R$ 500, mas o usuário pode ajustá-lo conforme sua preferência no aplicativo do banco.
Quem pode usar o Pix por aproximação?
No momento, apenas celulares com sistema operacional Android e suporte à tecnologia NFC podem utilizar o Pix por aproximação. Usuários de iPhone, por enquanto, estão de fora, já que a Apple restringe o uso do NFC para aplicativos de terceiros.
Apesar dessa limitação, a tendência é que o recurso ganhe adesão rápida, considerando que o Pix já é amplamente utilizado pelos brasileiros. Atualmente, o sistema de pagamentos instantâneos já conta com mais de 150 milhões de usuários cadastrados.
Segurança e ajustes do limite
Para evitar fraudes, o Banco Central estipulou que cada instituição financeira pode definir políticas de segurança adicionais para o Pix por aproximação. Entre as opções está a necessidade de confirmação biométrica ou senha para valores acima de determinado limite.
Os clientes também podem ajustar o limite da funcionalidade, reduzindo ou aumentando o valor máximo permitido. Essa configuração é feita diretamente no aplicativo do banco.
O futuro dos pagamentos digitais
O Pix tem revolucionado o mercado financeiro brasileiro, proporcionando rapidez e comodidade nas transações. Com a chegada do Pix por aproximação, o Brasil dá mais um passo rumo à digitalização dos meios de pagamento, seguindo tendências globais.
Agora, com um método ainda mais ágil e acessível, espera-se que a adesão ao Pix cresça ainda mais, consolidando-se como a principal forma de pagamento eletrônico no país.
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