Os investidores de ações focados em dividendos têm motivos para ficar atentos a duas gigantes estatais: Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3). Ambas as empresas estão sendo destacadas como as principais opções para quem busca rendimentos robustos e consistentes em 2025, com boas perspectivas de distribuição de dividendos ao longo do ano.
Petrobras: Expectativas de Dividendos Sólidos e Crescimento Sustentável
Com um forte histórico de remuneração aos acionistas, a Petrobras é uma das ações mais recomendadas para quem busca dividendos. Em abril, a estatal foi eleita a favorita no setor de petróleo, com 14 indicações entre 16 carteiras recomendadas de bancos e corretoras, incluindo uma recomendação de destaque do BTG Pactual. A empresa está em um momento de expansão da produção, impulsionada por novos investimentos em Capex para 2024. Esse movimento, somado ao aumento da produção, reflete uma sólida geração de caixa, o que aumenta a capacidade de pagar dividendos.
Analistas do BTG ressaltam que a estrutura de governança da Petrobras, embora com falhas, tem implementado proteções significativas que, junto ao crescimento da produção e ao fluxo de caixa vinculado ao dólar, tornam a petroleira uma excelente escolha para investidores em busca de bons dividendos. A Petrobras também se destaca por oferecer um valuation atraente, com suas ações sendo negociadas com desconto frente aos seus pares internacionais.
Em relação aos dividendos, a Petrobras já anunciou dois pagamentos de 35 centavos por ação para os próximos meses (20 de maio e 20 de junho). Para 2025, as projeções indicam dividendos robustos, com a expectativa de um dividendo anual de R$ 4,19 por ação, oferecendo um retorno de 12% com uma margem de segurança superior a 100%. Para os investidores que compraram ações da Petrobras enquanto o preço estava abaixo de R$ 35, as perspectivas de valorização e retorno através de dividendos são ainda mais atraentes.
Banco do Brasil: Dividendos Relevantes e Forte Rentabilidade
Logo atrás da Petrobras, o Banco do Brasil também se destaca no ranking de dividendos para 2025. Com 9 indicações entre as carteiras recomendadas, o banco se mantém como uma das opções mais confiáveis para investidores que buscam retorno consistente. A expectativa é que a instituição continue com sua política agressiva de distribuição de dividendos, refletindo seu crescimento robusto e a estrutura de funding favorável que tem garantido um bom desempenho, especialmente em um cenário de alta de juros.
O Banco do Brasil se beneficia de um retorno sobre o patrimônio (ROE) elevado, com analistas projetando um ROE de 21% para 2025. Esse alto retorno, aliado a uma sólida margem de lucro e previsibilidade nos fluxos de dividendos, torna o BBAS3 uma opção de destaque para investidores que buscam uma rentabilidade consistente.
As projeções indicam um dividendo de R$ 3,14 por ação, com um yield de 11,2% e uma margem de segurança de 87%. Os pagamentos devem continuar a ser feitos de forma regular, com o próximo anúncio de dividendos esperado para 12 de maio, seguido de outro pagamento antecipado em junho. Essa previsibilidade torna o Banco do Brasil uma escolha estratégica para quem quer garantir um fluxo de dividendos estável ao longo do ano.
Investir em Petrobras e Banco do Brasil para Rentabilidade de Longo Prazo
Tanto Petrobras quanto Banco do Brasil apresentam oportunidades atraentes para investidores em busca de dividendos sólidos. A Petrobras, com seu potencial de crescimento e fortes pagamentos de dividendos, é uma excelente escolha para aqueles que buscam exposição ao setor de petróleo, enquanto o Banco do Brasil continua a surpreender com sua robustez financeira e política de dividendos consistentes.
Essas duas ações estão posicionadas para gerar retorno significativo em 2025, oferecendo uma combinação única de dividendos elevados e estabilidade. Para investidores focados em longo prazo, essas duas opções devem continuar a ser protagonistas no mercado de dividendos.
O post Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3): as melhores ações para dividendos em 2025 apareceu primeiro em O Petróleo.