Petrobras em alta! Veja a projeção de dividendos e como isso impacta seu investimento

A Petrobras continua sendo um dos ativos mais observados do mercado financeiro brasileiro. Com a recente valorização de suas ações e a expectativa de distribuição de dividendos robustos, os investidores estão atentos às movimentações da companhia. No fechamento recente, a ação da Petrobras atingiu R$ 38,27, alcançando uma alta intradiária de R$ 38,73. Este cenário reforça a tendência de valorização e os impactos das expectativas de pagamento de dividendos na precificação do papel.

Projeções para os dividendos da Petrobras

De acordo com previsões do Goldman Sachs, a Petrobras deve anunciar aproximadamente R$ 13 bilhões em dividendos, o que pode resultar em um pagamento entre R$ 1,00 e R$ 1,35 por ação. Esse montante se alinha à política de distribuição da companhia, que leva em consideração tanto o lucro líquido quanto o fluxo de caixa livre.

A projeção para o rendimento de dividendos (dividend yield) da Petrobras aponta para uma redução gradual ao longo de 2025, podendo ficar entre 14% e 15%, comparado aos 20% registrados nos últimos 12 meses.

Data do anúncio e cronograma de pagamentos

O balanço do quarto trimestre da Petrobras será divulgado em 26 de fevereiro de 2024, com previsão de que o anúncio oficial dos dividendos ocorra até 1º de março. Os pagamentos de dividendos da empresa costumam ser realizados nos meses de abril, agosto e novembro, o que indica que a próxima distribuição deve ocorrer dentro desse cronograma.

Impacto no mercado e ações da Petrobras

O comportamento da ação da Petrobras reflete as expectativas sobre os dividendos e outras variáveis macroeconômicas. Em 2023, a companhia criou uma reserva para dividendos extraordinários, o que levou a ação a cair de R$ 42 para R$ 35. Dessa forma, investidores monitoram de perto as decisões da administração para identificar oportunidades.

Outro fator relevante é o aluguel de ações, que pode indicar a intenção do mercado em apostar na queda do papel. Atualmente, a Petrobras apresenta um dos menores níveis de ações alugadas desde 2020, sugerindo menor pessimismo por parte dos investidores institucionais.

Goldman Sachs corta o preço-alvo da Petrobras

Apesar do forte retorno em dividendos, o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da Petrobras de R$ 83 para R$ 45,40, refletindo incertezas quanto à sustentabilidade da política de distribuição de proventos e potenciais mudanças regulatórias no setor.

Petrobras e a OPEP: o que esperar?

O Brasil recentemente ingressou no Fórum da OPEP, o que pode trazer impactos para a estratégia da Petrobras no longo prazo. Embora o país ainda não tenha obrigações formais de controle de produção, a proximidade com o cartel pode influenciar decisões futuras, impactando a oferta de petróleo e, consequentemente, os preços globais da commodity.

Vale a pena investir em Petrobras agora?

A decisão de investir em Petrobras depende do perfil do investidor. Para aqueles focados em recebimento de dividendos, a ação continua sendo uma opção atrativa, especialmente considerando o histórico de distribuições generosas. No entanto, fatores como possíveis mudanças na política de dividendos por parte do governo federal devem ser levados em consideração.

Além disso, analistas sugerem monitorar o preço-teto da ação, que alguns investidores estabelecem na faixa de R$ 32 a R$ 35, garantindo uma margem de segurança na aquisição do ativo.

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