O Mercado Pago, fintech do grupo Mercado Livre, acaba de anunciar mais uma novidade para os seus clientes: o lançamento de um cofrinho digital com rendimento automático de 112% do CDI, voltado para quem busca praticidade e rentabilidade superior à poupança. A iniciativa foi apresentada na última terça-feira (22) e já está movimentando o mercado de bancos digitais, acirrando a concorrência em um segmento cada vez mais disputado.
O que é o cofrinho do Mercado Pago?
O cofrinho é uma funcionalidade que permite ao usuário separar parte do saldo da conta para um objetivo específico, como uma reserva de emergência ou uma viagem, com a vantagem de gerar rendimento sobre o valor guardado.
No caso do Mercado Pago, o novo cofrinho garante 112% do CDI para clientes que mantiverem, no mínimo, R$ 1.000 investidos ou que sejam assinantes do plano Méliuz Mais, programa que oferece cashback e outros benefícios em compras.
Esse percentual representa uma remuneração bem superior à tradicional poupança, que hoje rende cerca de 70% do CDI, e coloca o Mercado Pago entre as opções mais atrativas para quem procura rentabilidade com liquidez diária.
Por que os cofres digitais viraram tendência?
A ideia de cofrinhos digitais não é nova, mas ganhou força nos últimos anos, principalmente com a ascensão dos bancos digitais e das fintechs, que buscam oferecer soluções financeiras simples e automatizadas para seus clientes.
Grandes instituições, como Nubank e Inter, também já adotaram modelos similares, permitindo que os usuários guardem dinheiro em “caixinhas” que rendem uma porcentagem atrelada ao CDI. Isso cria um ambiente competitivo, onde cada banco procura oferecer condições mais vantajosas para conquistar e fidelizar o cliente.
No caso do Mercado Pago, a novidade de 112% do CDI posiciona a fintech em um patamar diferenciado, ampliando as opções de investimento para um público que valoriza tanto a praticidade do aplicativo quanto a rentabilidade.
Comparativo de rendimento: cofrinho x poupança
Para entender melhor o impacto desse novo rendimento, veja uma simulação aproximada:
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R$ 5.000 na poupança (70% do CDI): rendimento de cerca de R$ 17,50 por mês (considerando CDI atual em 10% ao ano).
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R$ 5.000 no cofrinho Mercado Pago (112% do CDI): rendimento de cerca de R$ 28,00 por mês.
Ou seja, a diferença pode parecer pequena no curto prazo, mas, ao longo de um ano, representa um rendimento consideravelmente maior, sem abrir mão da liquidez diária, ou seja, a possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento.
O que o Mercado Pago ganha com isso?
A estratégia de oferecer produtos com rendimento competitivo tem como objetivo não apenas atrair novos clientes, mas também reter saldo na conta. Quanto mais dinheiro o cliente mantém investido na plataforma, mais oportunidades a fintech tem de utilizar esses recursos em operações financeiras, como crédito ou antecipação de recebíveis, o que gera receita para a empresa.
Além disso, ao atrelar o benefício ao plano Méliuz Mais, o Mercado Pago também amplia sua base de assinantes, que passam a usufruir de cashback em compras e outros serviços.
Mercado Pago e a evolução das fintechs
O movimento do Mercado Pago reflete uma tendência mais ampla das fintechs: transformar produtos básicos, como uma conta digital ou um cartão de crédito, em ecossistemas completos de serviços financeiros, com opções de crédito, investimento e seguros.
Com mais de 70 milhões de usuários na América Latina, a fintech busca consolidar sua posição como uma das principais plataformas financeiras do continente, competindo de frente com bancos tradicionais e digitais.
E, com o lançamento do cofrinho de 112% do CDI, reforça o compromisso de oferecer soluções simples, rentáveis e acessíveis.
Vale a pena usar o cofrinho do Mercado Pago?
Para quem busca rendimento acima da poupança, liquidez diária e a conveniência de uma plataforma integrada, o novo cofrinho do Mercado Pago é uma opção bastante interessante. No entanto, é sempre importante comparar com outras alternativas de renda fixa disponíveis no mercado, como CDBs de bancos médios, LCIs/LCAs e Tesouro Direto, que podem oferecer taxas ainda mais atrativas dependendo do prazo e da instituição.
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