O governo implementou o novo Cadastro Único, que moderniza o sistema de assistência social, substituindo o NIS pelo CPF como principal identificador dos beneficiários e incluindo biometria para maior segurança. A promessa é agilizar atendimentos nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), reduzindo filas e burocracias.
De acordo com as novas diretrizes, a atualização cadastral será necessária apenas para quem tem alteração na composição familiar ou renda. A biometria será coletada somente no momento da atualização ou para novos cadastrados.
A implementação, no entanto, tem sido desigual pelo país. Em algumas cidades, o sistema está totalmente funcional, enquanto em outras ainda enfrenta falhas técnicas.
Beneficiários do Bolsa Família relatam redução nos valores
Desde a atualização do aplicativo do Cadastro Único em março, várias famílias reportaram redução drástica no valor recebido pelo Bolsa Família. Algumas passaram de R$ 600 para R$ 300, causando preocupação entre os beneficiários.
A principal razão apontada pelo governo é a regra de proteção, que reduz o valor do benefício para 50% quando a renda per capita ultrapassa R$ 218 por membro da família, permitindo que essas famílias permaneçam no programa por até dois anos.
Um novo projeto em discussão no Congresso propõe estender esse período para quatro anos, permitindo uma transição mais suave para famílias que tiveram aumento na renda.
Como consultar o valor atualizado do benefício
Para entender melhor se houve redução indevida do Bolsa Família, é essencial acessar o aplicativo do Cadastro Único e verificar a renda per capita registrada. Caso não haja mudanças na renda familiar, mas o valor recebido tenha sido reduzido, os beneficiários podem solicitar uma revisão no CRAS, apresentando documentos que comprovem sua situação financeira real.
O prazo para atualização do Cadastro Único continua sendo de dois em dois anos, salvo em casos de alterações significativas na renda ou na composição familiar.
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