O Banco Itaú, um dos maiores da América Latina, oferece uma ampla gama de investimentos tanto para iniciantes quanto para investidores experientes. Em 2025, com a taxa Selic ainda alta e incertezas no cenário econômico, entender as opções disponíveis pode fazer toda a diferença na hora de proteger seu patrimônio e buscar rentabilidade.
Vamos explorar os melhores investimentos do Itaú, considerando rentabilidade, segurança e perfil do investidor.
Investimentos de baixo risco com garantia do FGC
CDBs do próprio Itaú: liquidez e segurança
Os CDBs pós-fixados do Itaú são uma das melhores opções para quem busca segurança e liquidez. Atualmente, rendem 100% do CDI, com liquidez diária. São ideais para reserva de emergência e contam com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
Já os CDBs prefixados oferecem taxas como 14,45% ao ano, mas exigem atenção: se a Selic subir, esses produtos podem perder atratividade.
Dica: em momentos de incerteza econômica, o pós-fixado pode ser mais vantajoso, acompanhando a alta dos juros.
LCIs e LCAs: isenção de imposto de renda
As LCIs e LCAs do Itaú rendem entre 91% e 92% do CDI e são isentas de IR. São boas alternativas para quem busca rendimento líquido, principalmente em prazos maiores. Contudo, podem ter aplicação mínima mais alta e disponibilidade limitada.
Renda fixa com alta rentabilidade (e riscos)
CRIs, CRAs e Debêntures: oportunidades com atenção redobrada
Para quem aceita mais risco, o Itaú oferece acesso a CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (do Agronegócio) e debêntures. Essas aplicações não têm cobertura do FGC e exigem confiança nas empresas emissoras.
Exemplos incluem:
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CRI da MRV com IPCA + 9,63% ao ano, mas apenas para investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investido ou certificação).
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Debêntures da Vero com IPCA + 8,89%, com vencimentos longos e maior volatilidade.
Esses produtos sofrem oscilação com a marcação a mercado e podem ter perdas se os juros subirem.
Tesouro Direto no Itaú: praticidade e segurança pública
O Itaú oferece integração direta com o Tesouro Direto, permitindo aplicações em títulos públicos como:
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Tesouro Selic – ideal para liquidez e reserva.
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Tesouro IPCA+ – protege contra inflação, com taxas como IPCA + 7,29% ao ano.
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Tesouro Prefixado – com taxas acima de 13% ao ano, mas sensível à variação da Selic.
Vantagem: é possível resgatar o Tesouro Selic com liquidez diária e sem perdas relevantes.
Investimentos para iniciantes e qualificados
Para quem está começando
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CDB pós-fixado com 100% do CDI
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Tesouro Selic
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LCIs e LCAs (quando disponíveis)
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Fundos de renda fixa com liquidez
Essas são opções com baixo risco, fácil acesso e boa previsibilidade de rendimento.
Para investidores qualificados
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CRIs e CRAs com IPCA + taxas elevadas
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Debêntures incentivadas
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Fundos multimercado e de crédito privado
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Fundos imobiliários de papel (via plataforma ou aplicativo Ion do Itaú)
Investidores qualificados são aqueles com certificação CVM ou que possuem mais de R$ 1 milhão investido.
O que evitar no Banco Itaú?
Produtos que oferecem baixo retorno
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Poupança – rendimento inferior à inflação
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COE (Certificado de Operações Estruturadas) – produto complexo e com risco de rentabilidade nula
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CDB prefixado em alta de juros – pode render menos que opções pós-fixadas
Prefira produtos com boa relação risco-retorno e garantias claras.
Aplicativos e plataformas do Itaú para investir
O banco oferece as seguintes plataformas:
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App Itaú Investimentos
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Plataforma Ion – para renda variável, fundos e aplicações no exterior
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Integração com Avenue – investimentos internacionais, como ações nos EUA
O acesso é simples e tudo pode ser feito digitalmente, com orientação disponível pelo próprio banco.
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