KNQ11: Fundo se aproxima de rendimento recorde com Selic alta e alocação quase total

O fundo imobiliário KNQ11 (Canuk11), gerido pela Kinea, está reunindo as condições ideais para entregar um dos melhores rendimentos do mercado nos próximos meses. Com alocação superior a 96%, Selic estabilizada em 14,25% ao ano e um calendário mais favorável em relação a dias úteis, o fundo pode atingir a marca de até R$ 1,40 por cota – patamar inédito desde seu lançamento.

Condições favoráveis impulsionam rendimento

Desde o início de 2024, o KNQ11 passou por um período de estruturação, com rendimentos mais contidos até dezembro. Em janeiro, o fundo já surpreendeu com distribuição de R$ 1,25, beneficiado principalmente pelos 23 dias úteis do mês – fator relevante para fundos atrelados ao CDI. Em fevereiro e março, o rendimento recuou ligeiramente, devido à menor quantidade de dias úteis, apesar da Selic já estar em elevação.

Agora, com 20 dias úteis em abril e correção integral da Selic ao longo do mês, o fundo está posicionado para um salto significativo nos proventos. Além disso, maio, junho e julho terão entre 21 e 23 dias úteis cada, ampliando a expectativa de um rendimento estável e crescente.

Alocação elevada e risco monitorado

O relatório mais recente do fundo aponta que 96,8% do capital já está alocado, enquanto cerca de 10% do patrimônio líquido permanece em caixa, em parte devido a operações compromissadas que o gestor utiliza para reforçar a liquidez. Apesar desse montante em caixa gerar um carrego financeiro negativo — já que o custo é CDI +1%, e a rentabilidade das aplicações líquidas gira em torno de 97% do CDI — a gestão considera que esse impacto será compensado pelo rendimento crescente da carteira.

Destaque também para a composição da carteira, com 85% dos ativos lastreados em CRIs ligados ao setor residencial, segmento considerado menos volátil e com garantias que tendem a valorizar ao longo do tempo.

Novas aquisições e atenção aos riscos

Em março, o fundo adquiriu dois novos CRIs, incluindo um da MRV, com taxas atrativas e garantias judiciais. No entanto, parte dos investidores segue atenta ao risco de obra associado a esse tipo de operação, especialmente no caso da MRV, que concentra parte relevante da carteira do KNQ11. Há também questionamentos sobre a ausência de garantias reais em determinados papéis, embora a gestão tenha destacado análises rigorosas e acompanhamento constante dos projetos.

Outro fator observado é a possibilidade de amortizações extraordinárias, como as ocorridas em CRIs semelhantes aos da carteira da MRV, o que pode ser interpretado positivamente, indicando que os devedores estão com liquidez suficiente para antecipar pagamentos.

Previsibilidade e estabilidade de receita

Um dos grandes diferenciais do KNQ11 é a estabilidade na geração de caixa. Por ser um fundo de CRIs indexados ao CDI, sua rentabilidade acompanha diretamente a taxa básica de juros, o que favorece previsibilidade e constância nas distribuições mensais — especialmente em cenários de juros altos como o atual.

Além disso, diferentemente de fundos que precisam acumular reservas para cobrir oscilações de receita, o KNQ11 tende a distribuir uma parcela maior dos seus resultados mês a mês, reforçando o apelo entre investidores que buscam renda passiva consistente.

Cotação próxima ao valor patrimonial

Atualmente, o fundo vem sendo negociado próximo ao seu valor patrimonial (VP), o que, segundo especialistas, pode indicar o fim da fase de descontos. Com a melhora na alocação, projeções de rendimento na casa de R$ 1,30 a R$ 1,40 por cota e uma carteira mais robusta, a tendência é que o fundo consolide sua posição entre os principais FIIs de papel do mercado.

O cenário atual é altamente favorável para o KNQ11. A combinação de Selic elevada, aumento de dias úteis, quase total alocação dos recursos e novas aquisições com taxas atrativas cria um ambiente propício para distribuição de proventos recordes em 2025. Mesmo com pontos de atenção — como o risco de concentração em CRIs da MRV e o carrego financeiro negativo — a expectativa é positiva, tanto para quem já é cotista quanto para novos investidores em busca de rentabilidade consistente.

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