Investir em ações ou FIIs: qual opção te deixaria mais rico hoje?

Quando se trata de investimentos, uma dúvida comum é escolher entre ações, fundos imobiliários (FIIs) ou renda fixa. Para esclarecer essa questão, realizamos um comparativo detalhado ao longo dos últimos três anos, simulando um aporte inicial de cerca de R$1.000 em cada modalidade, a partir de março de 2022, agora qual desses investimentos apresentou o melhor desempenho e quais lições podemos tirar desses resultados.

A Carteira de Fundos Imobiliários (FIIs)

Para analisar os FIIs, selecionamos cinco ativos bastante recomendados pelos analistas em 2022:

  • HGRU11 (Renda Urbana)
  • MXRF11 (Papéis e CRIs)
  • BRCO11 (Galpões logísticos)
  • KNCR11 (Fundos de papel com indexação ao CDI)
  • XPML11 (Shopping Centers)

Em três anos, esses fundos apresentaram uma valorização média de aproximadamente 5%. Esse desempenho moderado reflete a forte influência da taxa SELIC sobre os fundos imobiliários, especialmente no período entre 2023 e 2024, marcado por oscilações significativas nos juros. A carteira também gerou dividendos estáveis, acumulando R$360 ao longo do período, elevando o retorno total para cerca de 40%.

A carteira de ações

Já a carteira de ações incluiu empresas de destaque no cenário econômico de 2022:

  • Banco do Brasil (BBAS3): +68%
  • CPFL Energia: +18%
  • Petrobras (PETR4): +21%
  • Alupar: +23%
  • Vale (VALE3): –40%

Apesar da forte volatilidade, especialmente com a queda da Vale devido à natureza cíclica da mineração, a carteira de ações apresentou uma valorização média de 17%. Os dividendos distribuídos foram ainda mais expressivos, atingindo R$428 no período avaliado. O retorno combinado (valorização mais dividendos) chegou próximo a impressionantes 60%.

Renda fixa: estabilidade com retornos constantes

Como alternativa conservadora, avaliamos também o desempenho da renda fixa, representada por um investimento equivalente a 100% do CDI. Em três anos, esse investimento gerou uma rentabilidade acumulada de aproximadamente 42%. Contudo, ao considerar o desconto do imposto de renda sobre os rendimentos, o retorno efetivo caiu para cerca de 35,5%.

Comparação final: quem foi o grande vencedor?

  • Ações: 60% de retorno total (valorização + dividendos)
  • Fundos Imobiliários: 40% de retorno total
  • Renda Fixa: 35,5% após IR

Claramente, neste período específico, investir em ações apresentou a melhor performance, oferecendo tanto crescimento quanto bons dividendos. Fundos imobiliários entregaram estabilidade e renda mensal previsível, enquanto a renda fixa garantiu segurança com menor volatilidade.

Por que não investir nos três?

Em vez de escolher apenas um tipo de investimento, uma estratégia diversificada pode unir os benefícios de cada modalidade:

  • Ações para crescimento patrimonial acelerado e dividendos esporádicos.
  • Fundos imobiliários para geração constante de renda mensal e estabilidade.
  • Renda fixa para segurança em períodos de maior volatilidade do mercado.

Essa combinação permite mitigar riscos e aproveitar o melhor de cada classe de ativo, construindo uma carteira equilibrada para o longo prazo.

Montando uma carteira diversificada para o futuro

Para investidores que buscam segurança financeira, aposentadoria tranquila e liberdade financeira, a diversificação é chave. Não existe investimento único perfeito, mas uma estratégia combinada oferece solidez e crescimento consistente.

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