Ibovespa resiste ao impacto do Petróleo com retorno do fluxo estrangeiro

O Ibovespa teve um fechamento positivo, subindo 0,2%, alcançando 135.015 pontos, apesar das pressões externas e da queda no preço do petróleo. A recuperação das bolsas americanas e a entrada de fluxo estrangeiro ajudaram a manter o mercado brasileiro em território positivo, refletindo uma percepção de que o Brasil pode se beneficiar da guerra comercial entre China e Estados Unidos.

Cenário Externo: Cautela e Expectativa de Dados Econômicos

As bolsas internacionais, que chegaram a mergulhar durante o dia, conseguiram se recuperar parcialmente, fechando em terreno neutro. Esse movimento foi influenciado pela cautela que precede a divulgação de dados econômicos relevantes nos Estados Unidos, incluindo mais balanços de grandes empresas. No Brasil, a percepção de que o país pode tirar proveito da guerra comercial tem contribuído para a estabilidade no mercado, apesar da desaceleração nos preços das commodities.

O Impacto do Preço do Petróleo

Embora o fluxo estrangeiro tenha ajudado a evitar uma queda mais acentuada, o preço do petróleo teve um impacto negativo, especialmente nas ações de Petrobras. A queda nas cotações do petróleo foi sentida com força nas petroleiras brasileiras, o que freou a alta do Ibovespa e impediu que o índice registrasse um ganho mais expressivo no dia. O cenário de preços baixos do petróleo, combinado com a valorização do dólar, ainda desafia o desempenho das ações do setor.

Declarações do Banco Central e Expectativa de Alta de Juros

O presidente do Banco Central, Gabriel Galippo, também influenciou o movimento do mercado, com declarações que indicam um foco contínuo nas incertezas externas. Embora outros membros do Comitê de Política Monetária (Copom) tenham sugerido recentemente que o ciclo de alta da Selic poderia estar perto do fim, as palavras de Galippo fizeram crescer as apostas de uma continuidade no aumento das taxas de juros no Brasil. Essa expectativa de mais elevações da Selic no curto prazo teve um impacto direto nas operações do mercado, gerando volatilidade.

Expectativa de Mais Fluxo Estrangeiro e Queda do Dólar

O movimento de retorno do fluxo estrangeiro ao Brasil também foi impulsionado pela avaliação de que a bolsa brasileira está subvalorizada. No final do dia, o dólar recuou 0,7%, fechando a R$ 5,65, com a expectativa de que mais capital estrangeiro continue entrando no país, ajudando a suportar o mercado local.

Com um mercado de ações misto, o Ibovespa fecha o dia com um modesto ganho de 0,2%, refletindo as tensões internacionais e o impacto da queda no preço do petróleo sobre as petroleiras. A expectativa de alta de juros, impulsionada pela comunicação do Banco Central, também pesa sobre os investidores, enquanto o fluxo estrangeiro promete continuar sustentando o mercado no curto prazo. A trajetória do índice ainda depende de fatores externos, como a guerra comercial e os dados econômicos dos próximos dias.

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