Ibovespa fecha em baixa em Marcha contra tarifa de trump, mas alta de 8,3% no trimestre alivia mercado

O mês de março foi de volatilidade para o mercado brasileiro. Após um desempenho negativo no último pregão de março, o Ibovespa, principal índice da Bolsa Brasileira, fechou em queda de 1,3%, fechando o mês com uma perda de 0,85%. No entanto, o índice ainda registrou um ganho significativo de 8,3% no primeiro trimestre de 2025, refletindo uma recuperação mais ampla no mercado.

O impacto das tarifas de Trump e as reações internacionais

O principal fator que contribuiu para o desempenho negativo do Ibovespa no último dia de março foi o cenário de incerteza internacional causado pelas tarifas comerciais propostas por Donald Trump. As bolsas mundiais reagiram negativamente às ameaças do presidente americano, o que fez com que investidores fugissem de ativos mais arriscados, com destaque para o minério de ferro, que sofreu uma queda de 1,5% em Dalian.

A Vale, gigante mineradora brasileira, foi a grande vilã do dia, com suas ações sendo impactadas pela desvalorização do minério de ferro. A reação dos mercados internacionais também foi um reflexo de uma tentativa de ajuste de carteiras de grandes fundos, que aproveitaram a virada do trimestre para recomprar ações que haviam caído de valor.

Por outro lado, as bolsas americanas conseguiram se recuperar no final do pregão, impulsionadas por um movimento de compra de ações descontadas por parte dos grandes fundos de investimento.

O salto do petróleo e a queda do dólar

Embora o mercado brasileiro tenha sido afetado pelo cenário de tarifas de Trump, o petróleo teve uma alta significativa de 12,5%, impulsionada pelas ameaças de Trump ao petróleo russo. No entanto, nem isso conseguiu animar as ações da Petrobras, que também acabaram pressionadas pela situação geral do mercado.

Em relação ao câmbio, o dólar fechou em queda de 0,85%, com o valor da moeda americana sendo cotado a R$ 5,71. No entanto, essa queda foi acompanhada por uma percepção de que os investidores estrangeiros estavam sendo atraídos pela rentabilidade dos títulos de renda fixa no Brasil, que estão com juros elevados.

O mês de março encerrou com uma desvalorização de 3,5% do dólar, mas o primeiro trimestre trouxe uma recuperação de 9,9%, sendo o melhor desempenho trimestral em três anos.

O equilíbrio entre as influências externas e internas

O primeiro trimestre de 2025 mostrou um mercado mais resistente às turbulências externas. Apesar do impacto das tarifas de Trump e das quedas nos preços das commodities, a alta no dólar, o atrativo do mercado de juros e o cenário de crescimento econômico no Brasil ajudaram a sustentar a alta do Ibovespa.

Os investidores estão atentos à continuidade das negociações internacionais, mas a expectativa é que o Brasil possa se beneficiar de sua posição econômica relativamente menos exposta às políticas protecionistas de Trump.

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