Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta sexta

Os preços do petróleo operam com ganhos, um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, pressionar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e sua líder de fato, a Arábia Saudita, a baixar os preços em um amplo esforço para aumentar a produção de petróleo bruto. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionadas pela queda nos estoques portuários da China.

• Petróleo WTI, +0,48%, a US$ 74,98 o barril
• Petróleo Brent, +0,47%, a US$ 78,67 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,69%, a 806,50 iuanes (US$ 111,39)

Os mercados europeus operam em alta, com investidores repercutindo comentários do presidente dos EUA sobre taxas de juros e preços dos petróleos mais baixos.

• FTSE 100 (Reino Unido): -0,35%
• DAX (Alemanha): +0,29%
• CAC 40 (França): +0,87%
• FTSE MIB (Itália): +0,67%
• STOXX 600: +0,39%

Em comunicado, o BoJ destacou que pode haver novos aumentos nos juros, caso a economia e os preços evoluam conforme o esperado.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, acompanhando os ganhos em Wall Street, depois que Trump pediu taxas de juros mais baixas e preços de petróleo mais baratos. No Japão, o iene ganhou força frente ao dólar após o Banco do Japão elevar as taxas de juros pela primeira vez desde julho. Durante a coletiva de imprensa do governador Kazuo Ueda, a moeda japonesa chegou a romper brevemente o nível crítico de 155 ienes por dólar, mas recuou em seguida, à medida que os traders avaliavam suas declarações. O banco central indicou uma expectativa de inflação mais acelerada nos próximos anos em comparação com suas projeções anteriores. Além disso, o BOJ afirmou que, caso essa perspectiva se confirme, continuará ajustando a taxa de política monetária para cima.

• Shanghai SE (China), +0,70%
• Nikkei (Japão): -0,07%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,86%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,85%
• ASX 200 (Austrália): +0,36%

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (24), depois que o S&P 500 atingiu uma máxima recorde de fechamento na véspera. O movimento ocorreu depois que o presidente Donald Trump defendeu a redução das taxas de juros e os preços do petróleo. Além disso, Trump disse em uma entrevista à Fox News que preferiria não ter que usar tarifas contra a segunda maior economia do mundo. Os principais índices estão prestes a registrar sua segunda semana consecutiva de alta. O Dow Jones subiu 2,5%, o S&P 500 avançou 2%, e o Nasdaq Composite registrou alta de cerca de 2,2% na semana.

• Dow Jones Futuro: -0,15%
• S&P 500 Futuro: -0,17%
• Nasdaq Futuro: -0,18%

Investidores reagem com otimismo a comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na véspera que sinalizaram a possibilidade de uma política comercial mais branda no país, enquanto avaliam a mais recente decisão de juros do Banco do Japão e aguardam dados de inflação no Brasil. Em entrevista à Fox News exibida na quinta-feira, Trump afirmou que gostaria de fazer um acordo com a China sobre práticas comerciais justas no lugar de impor tarifas de importação sobre o gigante asiático, amenizando o tom recente de ameaças tarifárias a parceiros comerciais. Os mercados também digerem a decisão do banco central japonês de aumentar a taxa de juros nesta sexta-feira para o nível mais alto desde a crise financeira global de 2008, de 0,25% para 0,5%, além de revisar para cima suas previsões de inflação. Na cena doméstica, o mercado aguarda a divulgação de dados do IPCA-15 de janeiro, às 9h, com economistas consultados pela Reuters projetando uma queda de 0,03% nos preços na base mensal e uma alta de 4,36% em 12 meses. Ainda está no radar uma reunião do presidente Luiz Inácio da Silva pela manhã que contará com as participações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Casa Civil, Rui Costa; e da Agricultura, Carlos Fávaro. (Reuters)