O fundo imobiliário GGRC11, conhecido por seu portfólio de ativos logísticos e industriais, está sendo negociado abaixo de R$ 9,50, com um dividend yield atrativo de 12,10%. No último relatório gerencial, divulgado em janeiro de 2025, a gestora apresentou dados atualizados sobre os rendimentos, vacância e perspectivas do fundo. Mas a pergunta que fica é: vale a pena investir no GGRC11 agora?
Panorama Atual do Fundo
Com um patrimônio de R$ 1,38 bilhão e 141 mil cotistas, o GGRC11 possui uma carteira diversificada, composta por 29 ativos imobiliários distribuídos em diversas regiões do Brasil. A área bruta locável total soma 580 mil m², e o prazo médio dos contratos é de aproximadamente 6 anos, garantindo certa previsibilidade nos rendimentos.
A rentabilidade do fundo tem sido consistente, com dividendos variando entre R$ 0,09 e R$ 0,10 por cota nos últimos meses. Apenas em fevereiro de 2025, a rentabilidade mensal ultrapassou 1%, um patamar elevado para FIIs de tijolo.
Impacto da Saída da Suzano
Um dos pontos que gerou preocupação entre os investidores foi a saída da Suzano de um dos imóveis em Campinas, prevista para maio de 2025. No entanto, essa desocupação representa apenas 3,76% das receitas mensais do fundo e 4,95% da área bruta locável. Além disso, a locatária fará um pagamento adicional de R$ 7 milhões ao fundo, o que suaviza o impacto financeiro.
A localização privilegiada do imóvel em Campinas aumenta as chances de uma nova locação rápida, o que pode mitigar eventuais quedas de receita no curto prazo.
Expectativa de Dividendos para 2025
A gestora revisou a projeção de dividendos para o primeiro semestre de 2025, estabelecendo um intervalo entre R$ 0,09 e R$ 0,10 por cota. Com a cotação em R$ 9,31, isso representa um dividend yield anualizado acima de 12%, tornando o GGRC11 uma opção atrativa para quem busca renda passiva.
Portfólio de Ativos e Distribuição de Receita
O fundo possui uma carteira diversificada de inquilinos, sendo os três principais:
- AMBEV: 14% da receita
- Americanas: 14% da receita
- Covolan: 8% da receita
A diversificação reduz o risco de concentração e garante maior estabilidade nos rendimentos.
Endividamento e Alavancagem
Atualmente, o GGRC11 possui uma dívida de R$ 236 milhões, a ser reduzida gradualmente até 2037. Com a previsão de queda na alavancagem, o fundo pode aumentar a distribuição de proventos no futuro.
Reajustes de Aluguel e Crescimento da Base de Cotistas
O fundo possui reajustes programados para 2025, sendo que 8,75% dos contratos passarão por correção apenas em fevereiro. Os meses com maiores reajustes serão agosto e setembro, o que pode impulsionar os rendimentos no segundo semestre.
Além disso, o GGRC11 continua atraindo novos investidores, com um crescimento de 3,42% na base de cotistas apenas no último mês, chegando a 146 mil investidores.
Vale a Pena Investir no GGRC11 Agora?
Com um histórico de rentabilidade estável, boa distribuição de inquilinos e uma gestão ativa, o GGRC11 continua sendo uma opção sólida para investidores que buscam dividendos consistentes. A desocupação da Suzano gera um pequeno impacto, mas a localização do imóvel favorece uma nova locação rápida.
Com o preço abaixo de R$ 9,50 e um dividend yield acima de 12%, pode ser um bom momento para quem deseja aumentar a exposição a FIIs de tijolo com alto retorno.
O post Fundo GGRC11 cai para R$ 9,31: hora de comprar? Projeções e rentabilidade atualizadas apareceu primeiro em O Petróleo.