Em um movimento significativo no mercado financeiro, o dólar comercial fechou em queda nesta quinta-feira (20), sendo vendido a R$ 5,69. Este recuo é atribuído às recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que indicou a possibilidade de um novo acordo comercial com a China. A notícia trouxe alívio aos investidores e influenciou positivamente os mercados globais.
Trump sinaliza novo acordo comercial
Durante uma entrevista a bordo do avião presidencial, Trump afirmou que é possível alcançar um novo acordo comercial com a China. Ele destacou que, embora exista concorrência entre os dois países, mantém um relacionamento “excelente” com o presidente chinês, Xi Jinping. Essa sinalização de aproximação entre as duas maiores economias do mundo gerou otimismo nos mercados financeiros.
Impacto nos mercados financeiros
A perspectiva de um acordo entre EUA e China teve reflexos imediatos. Além da queda do dólar, o índice Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, encerrou o dia em alta de 0,23%, aos 127.606 pontos. O desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, por ações de mineradoras, que se beneficiam de um cenário econômico global mais estável.
Reações internacionais e medidas adicionais
Apesar do tom otimista, Trump também mencionou a intenção de instituir uma tarifa de 25% sobre madeira e produtos florestais a partir de abril. Essa declaração gerou cautela entre os investidores, uma vez que medidas protecionistas podem afetar o comércio global. Em resposta às ações dos EUA, a China anunciou a imposição de tarifas adicionais de 10% a 15% sobre certos produtos americanos, incluindo carvão, gás natural liquefeito e petróleo bruto, a partir de 10 de fevereiro.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que, embora as declarações de Trump tragam um alívio momentâneo, o cenário comercial entre EUA e China permanece incerto. A efetivação de um novo acordo dependerá das negociações futuras e da capacidade de ambos os países em resolverem suas divergências comerciais. Enquanto isso, os mercados continuarão atentos aos desdobramentos e às possíveis implicações para a economia global.
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