A cotação do dólar fechou em forte alta nesta terça-feira (XX), atingindo R$ 5,85, um aumento de 1,13% no dia. O movimento ocorre em meio a preocupações sobre uma possível recessão na economia dos Estados Unidos, que tem causado volatilidade nos mercados globais. O Ibovespa também sentiu os reflexos, encerrando o pregão com queda de 0,41%, a 124.519 pontos.
Temores de recessão nos EUA afetam o mercado global
Os investidores seguem atentos às declarações do ex-presidente Donald Trump sobre políticas tarifárias, que podem impactar o crescimento econômico dos Estados Unidos. Em entrevista recente, Trump minimizou as quedas na Bolsa americana, mas analistas alertam que as incertezas políticas e econômicas podem desacelerar a economia global.
No setor de tecnologia, as “sete magníficas” – grandes empresas como Apple, Microsoft e Tesla – registraram perdas significativas, somando uma desvalorização superior a US$ 800 bilhões no mercado. A Tesla, em especial, teve a maior queda desde 2020, com investidores receosos sobre os impactos das tensões comerciais.
Reação do Brasil e do Ibovespa
O mercado brasileiro também foi impactado, mas parte das perdas foi mitigada pela recomendação positiva do JP Morgan para a economia do país. O banco elevou sua perspectiva para investimentos no Brasil, citando um cenário global mais favorável e a proximidade das eleições presidenciais de 2026.
Mesmo assim, a alta do dólar pressiona a inflação e pode influenciar decisões futuras do Banco Central em relação à taxa de juros. Analistas avaliam que o próximo ciclo de política monetária dependerá da estabilidade da moeda e dos impactos globais.
O que esperar para os próximos dias?
Os investidores devem continuar monitorando as declarações de líderes econômicos e dados macroeconômicos que possam indicar o rumo da economia norte-americana. A volatilidade cambial deve permanecer alta, influenciada por fatores externos e internos.
Acompanhe as próximas atualizações sobre o mercado financeiro para entender como essas mudanças podem impactar os investimentos e a economia brasileira.
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