O Bitcoin iniciou uma nova tendência de alta no mercado criptográfico, segundo o analista e influenciador financeiro Augusto Backes. Em vídeo recentemente publicado no YouTube, ele destacou que o ativo rompeu padrões gráficos importantes, sinalizando o início de um novo ciclo de valorização que pode se estender pelos próximos meses.
O que está acontecendo com o Bitcoin?
Após meses de oscilações e correções, o Bitcoin rompeu padrões de lateralização e começou a formar topos e fundos ascendentes nos gráficos de curto prazo, como o de 4 horas. Esse movimento é conhecido entre os analistas técnicos como “pivô de alta”, um indicativo de reversão de tendência.
Backes afirmou que esse pivô já está consolidado e que o mercado pode seguir em trajetória de valorização até maio. “O mercado está lateralizando para continuar subindo. A cada fase de lateralidade, a tendência é que o preço suba novamente”, explicou.
Cenário macroeconômico favorecendo a previsibilidade
Além dos sinais técnicos, o cenário macroeconômico também reforça a tese de valorização. A inflação nos Estados Unidos, por exemplo, ficou em 2,8% em fevereiro de 2025 — ainda acima da meta de 2%, mas com tendência de queda. Isso indica uma possível redução nas incertezas monetárias, o que agrada o mercado.
“Cenários previsíveis sempre geram reações positivas do mercado, tanto tradicionais quanto cripto”, comentou Backes, destacando a importância do controle fiscal e monetário para sustentar a retomada da confiança dos investidores.
DXY em queda e impacto no Bitcoin
Outro ponto relevante da análise foi o comportamento do DXY, índice que mede a força do dólar. Segundo Backes, a queda do DXY favoreceu a valorização do Bitcoin, que já começou a se recuperar com a desaceleração da moeda americana.
“Primeiro o Bitcoin acompanha a queda do DXY, mas depois ele se descola e começa a subir”, explicou o analista, reforçando que esse movimento já está em curso e tende a se intensificar nos próximos dias.
Expectativas de preço: US$ 50 mil ainda no primeiro semestre?
Com base nos padrões históricos, Backes projeta que o Bitcoin pode atingir a marca de US$ 50 mil até maio deste ano. Ele acredita que a estrutura atual do mercado segue a lógica dos ciclos anteriores, em que o ativo sobe cerca de 95% após correções de 30%.
“O próximo topo deve ser por volta dos US$ 50 mil, seguindo o comportamento típico de um ciclo de alta”, afirmou. Essa projeção leva em consideração os chamados “Topos Majoritários”, identificados por indicadores como o Topo Hunter, ferramenta que Backes utiliza para antecipar momentos de realização de lucro.
Criptomoedas em destaque: além do Bitcoin
Apesar de manter o foco principal no Bitcoin e no Ethereum, Backes descobriu que outras altcoins, como o XRP, também mostram sinais de recuperação. No entanto, alertou para o risco de exposição prolongada nessas moedas menores, que tendem a reagir mais a operações especulativas de curto prazo do que a tendências sustentáveis.
“Evitem ficar muito tempo expostos às altcoins neste momento. Elas podem subir, mas serão mais por short squeeze do que por uma alta fundamentada”, recomendou.
Estratégia de investimento: compras fracionadas e visão de longo prazo
Durante o vídeo, Backes descreveu sua estratégia pessoal de compra. Ele revelou ter investido cerca de US$ 1 milhão entre os dias 12 e 13 de março, dividindo as entradas de forma fracionada. Segundo ele, essa abordagem já rendeu lucros parciais de até 10% no curto prazo.
O objetivo, conforme explicado, é acompanhar a valorização até junho e mostrar o potencial de retorno ao investir em um “pivô de baixa para alta”.
Ferramentas e indicadores utilizados
Backes destacou o uso de ferramentas como o Fear and Greed Index, que atingiu níveis de “medo extremo” em março, sinalizando possíveis oportunidades de compra. Ele também alertou para a manipulação de dados em sites como o CoinMarketCap, controlado pela Binance, reforçando a importância de diversificar fontes de informação.
Ciclo de alta pode estar apenas começando
Com base nos indicadores técnicos, no contexto macroeconômico e nas projeções de mercado, Augusto Backes acredita que o Bitcoin já deixou para trás a zona de baixa e caminha para uma valorização mais consistente nos próximos meses.
A possibilidade de atingir US$ 50 mil até maio depende da manutenção do atual cenário de estabilidade e do aumento gradual do apetite por risco entre investidores institucionais e de varejo.
Para quem está de fora, a recomendação é acompanhar os movimentos com cautela, priorizando ativos sólidos como Bitcoin e Ethereum, e evitando se expor demais em altcoins com volatilidade elevada.
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