Bitcoin despenca e arrasta criptomoedas para queda: entenda os motivos e previsões

O mercado de criptomoedas entrou em alerta nesta semana com a forte queda do Bitcoin, que registrou desvalorização de 7% em um único dia e impactou outras criptomoedas como Ethereum, Solana e Cardano. A queda foi impulsionada por uma combinação de fatores macroeconômicos e especulação do mercado.

Entre os principais motivos, estão:

  • Declarações de Donald Trump: O ex-presidente dos Estados Unidos voltou a defender tarifas sobre importações do Canadá, México e possivelmente da China. O temor de uma nova guerra comercial impacta o mercado, gerando incerteza e um movimento de aversão ao risco entre os investidores.
  • Inflação americana e juros: O aumento da inflação nos EUA levanta preocupações sobre a possível alta dos juros pelo Federal Reserve. Com juros mais altos, investidores tendem a buscar ativos mais seguros, reduzindo a exposição em criptomoedas.
  • Liquidação de alavancados: Nos últimos dias, o mercado de derivativos de criptomoedas registrou liquidação de mais de US$ 1,5 bilhão em contratos alavancados, intensificando a pressão vendedora.
  • Problemas na Bybit: A exchange sofreu um grande hack e viu saques massivos, abalando a confiança dos investidores e contribuindo para a queda do mercado.

Impacto no mercado

Com a desvalorização do Bitcoin, o impacto foi sentido em todo o mercado cripto:

  • Ethereum (ETH): Caiu 10% no mesmo período.
  • Solana (SOL): Registrou queda de 12%.
  • Cardano (ADA): Sofreu desvalorização de 10%.
  • Outras criptomoedas: O mercado como um todo enfrentou forte pressão vendedora, com tokens perdendo entre 8% e 15% do seu valor.

Análise Técnica: O que esperar para os próximos dias?

Apesar da queda, analistas apontam que o Bitcoin ainda está em uma zona de suporte importante e pode apresentar uma recuperação:

  • Média de 20 semanas: O Bitcoin tocou esse indicador, que historicamente tem servido como forte suporte em ciclos de alta.
  • Regiões de compra: Especialistas destacam zonas entre US$ 82.000 e US$ 93.000 como oportunidades para compras, caso a tendência de alta se mantenha.
  • Possíveis alvos: Se recuperar, o Bitcoin pode buscar novamente a região dos US$ 100.000 nos próximos meses.
  • Cenário negativo: Se perder o suporte atual, o próximo alvo de baixa pode ser a região dos US$ 75.000.

O que fazer agora?

Para os investidores, o momento exige cautela:

  • Evite operar alavancado, pois a volatilidade está alta.
  • Considere compras fracionadas em regiões de suporte.
  • Acompanhe os dados de inflação e juros nos EUA, pois são determinantes para o mercado.
  • Busque exchanges seguras, pois eventos como o ocorrido com a Bybit podem continuar a impactar o setor.

A queda do Bitcoin acende um alerta no mercado cripto, mas ainda não sinaliza o fim do ciclo de alta. A próxima divulgação de inflação nos EUA será um fator determinante para os próximos passos do mercado. Enquanto isso, investidores devem se manter atentos aos suportes técnicos e às movimentações macroeconômicas.

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