BBAS3 pode distribuir até R$ 17 bilhões em dividendos em 2025 com yield atrativo

O Banco do Brasil (BBAS3) se destaca no radar dos investidores em 2025 com projeções sólidas de lucro líquido, variando entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões. Mantendo uma política de distribuição de proventos com payout entre 40% e 45%, os dividendos pagos podem alcançar até R$ 17 bilhões, representando um dividend yield potencial de até 12% sobre as cotações atuais.

Projeções de lucro e impacto nos dividendos

As estimativas de lucro para 2025 refletem diferentes cenários entre analistas:

  • A Genial Investimentos projeta lucro líquido de R$ 40 bilhões, com dividendos totais próximos a R$ 17 bilhões, garantindo um yield robusto para os acionistas.

  • O BTG Pactual trabalha com um lucro estimado de R$ 38,1 bilhões, prevendo um dividend yield de cerca de 11,5%.

  • Já o Itaú BBA projeta lucro em torno de R$ 37,5 bilhões, com um tom mais cauteloso diante do cenário de custos de crédito elevados.

Com essas projeções, o Banco do Brasil pode figurar novamente entre os principais pagadores de dividendos do setor bancário em 2025, beneficiando-se de um ciclo de juros altos que sustenta sua rentabilidade.

Política de payout e calendário de proventos

A política de distribuição de lucros do Banco do Brasil prevê o repasse entre 40% e 45% do lucro líquido aos acionistas, por meio de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). Esse percentual pode ser ajustado conforme o desempenho financeiro ao longo do ano, mas a sinalização é de continuidade na estratégia de remuneração generosa.

O banco também definiu um calendário consistente de pagamentos, com oito distribuições programadas ao longo de 2025: quatro antecipadas e quatro complementares, sempre após a divulgação dos resultados trimestrais. Essa previsibilidade agrada investidores que buscam fluxo contínuo de renda.

Primeiras estimativas de dividendos para o 1T25

Considerando o lucro projetado para o primeiro trimestre de 2025, que varia entre R$ 8,7 bilhões e R$ 9,3 bilhões, o dividendo complementar estimado por ação fica entre R$ 0,39 e R$ 0,43 líquidos, após a dedução dos JCP já pagos. Isso representa um dividend yield líquido de aproximadamente 1,4% a 1,54% no trimestre, com possibilidade de ajustes caso o payout ou o lucro base para distribuição sejam maiores.

Essa estimativa leva em conta um payout conservador de 42%, mas cenários mais otimistas, com payout de até 45%, podem elevar o dividend yield trimestral para até 1,7%.

Desafios e oportunidades para o BBAS3

Apesar das perspectivas positivas, o Banco do Brasil enfrenta alguns desafios em 2025, principalmente relacionados ao aumento da inadimplência no setor agropecuário. Esse fator pode pressionar os resultados, especialmente no primeiro semestre do ano.

O Bradesco BBI, por exemplo, projeta uma queda na rentabilidade do banco, com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recuando para 18,6% no primeiro trimestre, abaixo do patamar de 20% que a instituição vinha mantendo desde 2022. Ainda assim, o banco segue confiante em retomar o nível histórico de rentabilidade ao longo de 2025.

Por outro lado, o Banco do Brasil apresenta vantagens competitivas, como uma base sólida de depósitos de baixo custo (poupança e depósitos judiciais), o que o posiciona de forma favorável em um cenário de juros elevados.

Perspectivas para os acionistas

Com lucros consistentes e política de distribuição estável, o Banco do Brasil se consolida como uma das principais opções para investidores focados em geração de renda passiva via dividendos em 2025. A possibilidade de dividend yields acima de 10%, combinada com o desconto das ações em relação aos preços-alvo de analistas — que variam de R$ 37 a R$ 41 — reforça o potencial de valorização da ação BBAS3.

No entanto, o cenário macroeconômico, a inadimplência e as provisões para devedores duvidosos seguem como fatores de atenção. Os próximos resultados, especialmente o divulgado em maio, devem fornecer pistas importantes sobre a sustentabilidade desse fluxo de dividendos ao longo do ano.

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