Bancos Itaú e Banco do Brasil lideram ranking de dividendos e superam fundos imobiliários

Os bancos Itaú (ITUB3) e Banco do Brasil (BBAS3) estão chamando a atenção dos investidores ao se destacarem como os principais pagadores de dividendos nos últimos meses. Suas ações vêm apresentando retornos superiores a diversos fundos imobiliários, desafiando a ideia de que apenas FIIs são ideais para investidores focados em renda passiva.

Dividendos que impressionam

O Banco do Brasil lidera a lista de rendimentos com um dividend yield de 12,13% ao ano, muito acima da média do mercado. Esse desempenho supera até mesmo grandes fundos imobiliários, que tradicionalmente são conhecidos por distribuir rendimentos constantes.

Já o Itaú também não decepciona. Com um dividend yield de 8,64% para investidores que adquiriram as ações a preços mais baixos, o banco vem consolidando sua posição como um dos mais atrativos para quem busca ganhos recorrentes.

Valorizando mais do que fundos imobiliários

Além dos dividendos atrativos, a valorização das ações desses bancos também é um ponto positivo. Quem investiu R$ 1.000 em ações do Banco do Brasil há 10 anos teria hoje um montante de R$ 4.109,78, considerando o reinvestimento de dividendos.

O Itaú, por sua vez, demonstrou ainda mais força, com o mesmo investimento de R$ 1.000 alcançando um valor atual de R$ 6.158. Quando comparados a um dos principais FIIs do mercado, o HGLG11, que no mesmo período teria alcançado R$ 3.268, fica evidente que as ações bancárias estão oferecendo retornos mais interessantes a longo prazo.

A frequência dos dividendos também importa

Uma das vantagens dos fundos imobiliários é o pagamento mensal de dividendos, mas as ações de Banco do Brasil e Itaú também surpreendem com uma distribuição frequente.

  • Banco do Brasil: paga dividendos em fevereiro, março, maio, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro.
  • Itaú: distribui dividendos mensalmente, funcionando quase como um FII nesse aspecto.

Essa recorrência faz com que as ações bancárias sejam cada vez mais atraentes para quem busca uma renda passiva previsível.

Diversificação e rentabilidade

A estratégia de diversificação também é um ponto chave para quem busca equilibrar sua carteira. Enquanto os fundos imobiliários possuem a obrigação legal de distribuir 95% de seus lucros, as ações de empresas podem reter parte do capital para reinvestimento, o que impulsiona a valorização ao longo dos anos.

Outro fator relevante é a relação entre Preço sobre Lucro (P/L) e o Preço sobre Valor Patrimonial (P/VPA). O Banco do Brasil, por exemplo, apresenta um P/L de 5,73 e P/VPA de 0,91, sugerindo que suas ações estão subvalorizadas e podem ter potencial de crescimento.

Análise de Preço Justo

Segundo o método de precificação de Benjamin Graham, o Banco do Brasil teria um preço justo de R$ 59,68, mais do que o dobro do valor atual, o que indica um forte potencial de valorização. Já para o Itaú, o preço justo calculado seria de R$ 46,13, um upside de 48% em relação ao preço atual.

Vale a pena investir?

Para investidores que buscam uma renda passiva consistente e boas oportunidades de valorização, as ações de Banco do Brasil e Itaú se mostram alternativas bastante atrativas.

Apesar de os fundos imobiliários ainda serem uma excelente opção para renda passiva, os bancos estão se destacando com um retorno de dividendos competitivo e uma valorização superior a longo prazo. A estratégia ideal para o investidor é diversificar sua carteira, combinando ativos de diferentes classes para maximizar tanto os rendimentos quanto o potencial de crescimento do capital.

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