Banco do Brasil pode pagar até R$ 41 bilhões em dividendos em 2025? Veja projeções e preço teto da ação BBAS3

Em um cenário de incertezas macroeconômicas globais, o Banco do Brasil (BBAS3) segue na contramão do pessimismo e se destaca como uma das instituições financeiras mais sólidas do país. Com um lucro ajustado de R$ 37,9 bilhões em 2024, superando o guidance previsto e batendo recordes históricos, o banco estatal mostra fôlego para distribuir dividendos robustos em 2025 — podendo chegar a impressionantes R$ 41 bilhões.

Dividendos previsíveis e consistentes: um diferencial da BBAS3

O Banco do Brasil se diferencia por manter uma política clara e recorrente de distribuição de proventos, com cronograma antecipado de pagamentos e rentabilidade atrativa. Segundo estimativas do canal Ativo Virtual, utilizando a metodologia de “dividendo preditivo”, o dividendo por ação (DPA) esperado para 2025 é de R$ 3,11.

Esse valor, com base na cotação atual de R$ 27,98, representa um dividend yield de 11,14% — um dos mais altos da Bolsa. Ainda segundo as projeções, o preço teto para compra de BBAS3 varia conforme a expectativa de retorno:

  • R$ 31,15 (caso busque 10% de dividend yield)

  • R$ 38,94 (para 8%)

  • R$ 51,92 (para 6%)

  • R$ 77,89 (para 4%)

Esses números demonstram que a ação ainda está barata frente ao potencial de geração de caixa e pagamento de dividendos, com margem de segurança de 39,18% no cenário de 8% ao ano.

Resultados financeiros fortalecem atratividade da ação

O desempenho operacional do Banco do Brasil em 2024 reforça a tese de investimento. Entre os destaques:

  • Lucro líquido ajustado: R$ 37,9 bilhões (acima da faixa prevista)

  • Carteira de crédito: crescimento de 11,7%

  • Carteira sustentável: expansão de 12,7%

  • Margem financeira bruta: R$ 11,2 bilhões (alta de dois dígitos)

  • Receitas de serviços: aumento de 4,9%

  • Despesas controladas: avanço de apenas 4,4%

  • PCLD ampliada: R$ 35,7 bilhões, dentro do esperado

Mesmo com uma leve alta na inadimplência agrícola por conta de eventos climáticos, o banco manteve provisões robustas e mostrou controle de risco. Isso garante tranquilidade para o investidor preocupado com solvência e continuidade do pagamento de dividendos.

FIT Ratings: Banco do Brasil tem nota máxima nacional

A agência Fitch Ratings reafirmou o rating nacional do Banco do Brasil como AAA (estável), a nota mais alta possível. Já a nota internacional foi mantida em BB, refletindo o limite imposto pelo risco soberano do Brasil.

A avaliação da Fitch considera dois pilares:

  1. Força própria do banco, com liderança em ativos, rentabilidade resiliente e boa governança

  2. Apoio do governo federal, que é o principal acionista e provavelmente atuaria em caso de crise

Segundo a agência, o banco mantém alto grau de confiança por parte dos investidores, sendo considerado um porto seguro em tempos de turbulência global.

BBAS3: análise técnica sugere correção de curto prazo

Apesar do forte desempenho financeiro, o gráfico semanal indica uma resistência na faixa dos R$ 28,72, com possibilidade de recuo para R$ 27,00 a R$ 27,48. A leitura, no entanto, não aponta para uma queda brusca, mas sim uma correção saudável, especialmente diante do estresse nos mercados globais, impulsionado por tarifas comerciais entre EUA e China.

Para o investidor de longo prazo, esse movimento pode representar um ponto de entrada estratégico, considerando os dividendos já anunciados para maio:

  • Pagamento duplo previsto para 12 e 21 de maio

  • Proventos devem somar até R$ 0,60 por ação, segundo estimativas

Guidance 2025: crescimento moderado, lucro robusto

As projeções do Banco do Brasil para 2025 indicam uma estratégia mais conservadora, mas ainda assim lucrativa:

  • Lucro líquido ajustado: entre R$ 37 e R$ 41 bilhões

  • Carteira de crédito: expansão entre 5,5% e 9,5%

  • Carteira sustentável: alta de até 11%

  • Margem financeira bruta: até R$ 115 bilhões

  • Receita de serviços: até R$ 36,5 bilhões

  • Despesas administrativas: controle entre R$ 38,5 e R$ 40 bilhões

Mesmo com a elevação na expectativa de perdas (PCLD), o banco mostra resiliência operacional e rentabilidade elevada.

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