A rentabilidade de investimentos em renda fixa, como o CDB do Santander, pode variar conforme as oscilações da taxa Selic e do CDI. Para investidores que buscam segurança, entender como esses produtos se comportam é essencial. Nesta análise, mostramos quanto rende uma aplicação de R$ 200 em um CDB do Santander com 94% do CDI, detalhando o retorno anual, o desconto do imposto de renda e o impacto da inflação.
Simulação: rendimento de R$ 200 no CDB do Santander
Atualmente, o CDB do Santander oferece 94% do CDI. Considerando o CDI em 14,15% ao ano, a rentabilidade bruta anual é calculada assim:
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94% de 14,15% = 13,30% ao ano
Aplicando esse percentual ao valor investido de R$ 200, o rendimento bruto anual seria:
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R$ 200 x 13,30% = R$ 26,60
No entanto, esse valor não representa o lucro líquido, já que investimentos em CDB sofrem incidência de imposto de renda sobre os rendimentos.
Desconto do imposto de renda: qual alíquota considerar?
O imposto de renda em CDBs segue a tabela regressiva, de acordo com o prazo de investimento:
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Até 180 dias: 22,5%
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De 181 a 360 dias: 20%
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De 361 a 720 dias: 17,5%
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Acima de 720 dias: 15%
Neste caso, como a simulação considera 365 dias de aplicação, a alíquota é de 17,5% sobre o rendimento. Aplicando esse desconto:
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17,5% de R$ 26,60 = R$ 4,65
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Rendimento líquido anual: R$ 26,60 – R$ 4,65 = R$ 21,94
Portanto, ao final de um ano, o investidor teria R$ 221,94, sendo R$ 21,94 o ganho líquido.
Qual a rentabilidade mensal?
Dividindo o rendimento líquido anual por 12 meses, temos uma média de R$ 1,82 por mês. No entanto, essa média não é fixa, pois o CDB utiliza juros compostos. Isso significa que o valor investido cresce mês a mês, e os rendimentos futuros incidem sobre esse montante acumulado, gerando variações:
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O rendimento mensal pode oscilar entre R$ 1,60 e R$ 2,00, dependendo da base de cálculo de cada período.
Impacto da Selic e do CDI no rendimento
A taxa Selic, atualmente em 14,25%, serve de referência para o CDI, que por sua vez define a rentabilidade dos CDBs. Quando a Selic sobe, o CDI acompanha o movimento, elevando os rendimentos dos investimentos de renda fixa. O contrário também é verdadeiro: queda da Selic reduz o CDI e, consequentemente, o retorno.
O Banco Central define a Selic em reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), realizadas a cada 45 dias. Assim, ao longo do ano, o rendimento pode oscilar conforme essas decisões.
Rentabilidade real: descontando a inflação
Outro fator relevante é a inflação, que corrói o poder de compra do dinheiro. Para saber o rendimento real, é preciso descontar o índice inflacionário dos últimos 12 meses, que atualmente está em 5,49%.
A conta para a rentabilidade real é:
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13,30% (rendimento bruto) – 17,5% (IR) – 5,49% (inflação) = 5,49% de ganho real anual
Isso significa que, mesmo após descontar o imposto de renda e a inflação, o investimento ainda oferece um ganho efetivo de 5,49% ao ano, mantendo o poder de compra do investidor.
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