Aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS começam a receber nesta quinta-feira (25) a primeira parcela do 13º salário de 2025. A antecipação, que já virou tradição nos últimos anos, vai injetar bilhões na economia brasileira, com pagamentos escalonados até o dia 8 de maio, conforme o número final do benefício.
Quem recebe até um salário mínimo será o primeiro contemplado, enquanto aqueles com benefícios superiores terão seus depósitos liberados na sequência. A segunda parcela do abono será paga entre os dias 26 de maio e 6 de junho.
Quem tem direito ao 13º do INSS?
O 13º salário do INSS é destinado a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios temporários, como o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), por sua vez, não têm direito ao abono, pois esse benefício assistencial não prevê pagamento de 13º.
Calendário completo do 13º salário INSS 2025
Os pagamentos seguem a ordem do Número de Identificação Social (NIS), como de costume. Para quem recebe até um salário mínimo, o cronograma vai de 25 de abril a 8 de maio. Já para aqueles que recebem acima do mínimo, o pagamento ocorre entre 2 e 8 de maio.
A segunda parcela será liberada de forma semelhante, começando no dia 26 de maio para quem ganha até um salário mínimo e se estendendo até 6 de junho para os demais.
Impacto econômico da antecipação
A antecipação do 13º salário do INSS tem um papel relevante na economia brasileira. Além de garantir um alívio no orçamento de milhões de aposentados e pensionistas, o recurso extra impulsiona o consumo e ajuda a movimentar o comércio em um período sem grandes datas comemorativas. Estima-se que o pagamento desta primeira parcela injete cerca de R$ 33 bilhões na economia.
Isenção do IR pode avançar para R$ 5 mil
Outro tema que deve impactar diretamente aposentados e trabalhadores é a possível ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Uma comissão especial no Congresso pode ser instalada ainda nesta semana para discutir o projeto que eleva a isenção para rendimentos de até R$ 5 mil mensais. Caso aprovado, o novo teto beneficiaria cerca de 10 milhões de brasileiros a partir de 2026. Atualmente, estão isentos apenas aqueles que recebem até dois salários mínimos por mês.
Essa movimentação integra o pacote de medidas do governo Lula para ampliar o poder de compra da população e estimular o consumo interno.
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