Com a taxa Selic em 14,25% ao ano, 2025 se apresenta como um dos melhores momentos da década para investir em renda fixa. Mas nem tudo que brilha é ouro: algumas opções, embora comuns no mercado, são verdadeiras armadilhas que comprometem seus rendimentos. Neste artigo, vamos revelar os três piores investimentos em renda fixa que você deve evitar neste ano, explicando o porquê de cada um ser uma cilada – e, claro, o que fazer no lugar.
1. CDB com retorno menor que 100% do CDI: rentabilidade que não compensa
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma escolha popular entre os investidores conservadores, especialmente quando oferece liquidez diária – ideal para a reserva de emergência. No entanto, muitos bancos ainda oferecem CDBs que pagam menos de 100% do CDI, o que representa perda real de rentabilidade em 2025.
Por que evitar?
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Em um cenário com CDI em 14,15% ao ano, aceitar menos de 100% disso é perder dinheiro na prática.
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Bancos grandes como Itaú, Santander e Banco do Brasil oferecem CDBs com liquidez diária e 100% do CDI.
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Bancos digitais como Sofisa Direta e Banco ABC Brasil chegam a pagar 102% a 105% do CDI com liquidez imediata.
O que fazer?
Opte por CDBs com pelo menos 100% do CDI. Com liquidez diária, eles são ideais para formar sua reserva de emergência e ainda proteger seu dinheiro contra a inflação.
2. LCI e LCA com taxa pré-fixada abaixo de 13% ao ano: o isento que não vale a pena
LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (do Agronegócio) são isentas de Imposto de Renda, o que as torna extremamente vantajosas em tempos de juros altos. Mas é aqui que mora o perigo: nem toda taxa isenta é boa, especialmente quando o rendimento fica abaixo de 13% ao ano.
O problema:
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Apesar da isenção de IR, investimentos com taxa abaixo de 13% ao ano em 2025 perdem atratividade frente a outras alternativas como o Tesouro Prefixado ou CDBs com boa taxa.
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Exemplos como uma LCI do Banco Inter pagando apenas 12,7% evidenciam esse risco.
O ideal:
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Prefira LCIs/LCAs com taxa mínima de 13% ao ano e vencimento entre 1 e 3 anos, aproveitando a curva de juros elevada.
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Exemplos positivos: Banco do Brasil e Banco ABC Brasil oferecem LCIs com retorno superior a 14% ao ano, mesmo sendo bancos sólidos.
3. Fundos de renda fixa e fundos DI com baixa performance e altos custos
Fundos de investimento em renda fixa, principalmente os fundos DI oferecidos por grandes bancos, parecem opções práticas – mas escondem taxas de administração e tributações que corroem a rentabilidade do investidor.
O que está por trás:
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Muitos fundos não superam os 100% do CDI, mesmo com taxa de administração de 0,75% ao ano ou mais.
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O chamado “come-cotas”, sistema de antecipação do IR a cada seis meses, quebra o efeito dos juros compostos ao longo do tempo.
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Comparado com um CDB de liquidez diária, o fundo DI rende menos e custa mais.
Exemplo prático:
Um fundo referenciado do Itaú, frequentemente oferecido como opção segura, rendeu abaixo de 100% do CDI nos últimos três anos – mesmo cobrando taxa de administração e sendo sujeito ao “come-cotas”.
Alternativas melhores:
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CDBs com liquidez diária e sem taxa de administração.
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Tesouro Selic para quem deseja segurança e previsibilidade com baixa volatilidade.
O post 3 investimentos de renda fixa para evitar em 2025: saiba quais podem estar fazendo você perder dinheiro apareceu primeiro em O Petróleo.