Você já se perguntou o que acontece com seu dinheiro após 12 meses investido em um CDB com 100% do CDI ou em um fundo imobiliário como o MXRF11? Neste comparativo, mostramos os resultados reais de um investimento inicial de R$ 200 em cada aplicação. Os dados revelam mês a mês como evoluiu o patrimônio e a renda gerada — e o que você vai ver aqui pode mudar sua forma de investir.
CDB x Fundo Imobiliário: entendendo as regras do jogo
Para garantir uma comparação justa, os R$ 200 foram aplicados no CDB mais comum do mercado — aquele que rende 100% do CDI, com liquidez diária. Já no fundo imobiliário, foram compradas 20 cotas do MXRF11, a R$ 10 cada, totalizando também os mesmos R$ 200.
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CDB: patrimônio fixo, rendimento composto e rendimento agregado.
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MXRF11: patrimônio variável, pagamento de dividendos mensais e possibilidade de valorização/desvalorização das cotas.
Mês a mês: evolução dos investimentos
CDB: crescimento lento e constante
Ao longo dos 12 meses, o CDB manteve o capital aplicado intacto e entregou uma rentabilidade acumulada de R$ 22,20. Porém, essa renda está sujeita a imposto de renda regressivo. No final do período, o imposto de 17,5% sobre o rendimento reduz o ganho líquido para R$ 18,32.
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Patrimônio ao fim de 12 meses: R$ 200
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Rendimento bruto acumulado: R$ 22,20
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Rendimento líquido (após IR): R$ 18,32
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Total líquido final: R$ 218,32
MXRF11: volatilidade e renda isenta
Já o fundo imobiliário enfrentou variações nas cotas, começando com valorização, mas encerrando o ano com desvalorização. No entanto, os dividendos mensais seguiram sendo pagos, totalizando R$ 23 líquidos ao final dos 12 meses — sem imposto.
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Patrimônio ao fim de 12 meses: R$ 180
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Rendimento acumulado: R$ 23 (isento de IR)
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Total final: R$ 203
Análise comparativa
Critério | CDB (100% CDI) | MXRF11 |
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Investimento inicial | R$ 200 | R$ 200 |
Rentabilidade bruta | R$ 22,20 | R$ 23 |
Imposto sobre rendimentos | 17,5% | 0% |
Valor final (líquido) | R$ 218,32 | R$ 203 |
Liquidez dos rendimentos | Não disponível | Mensal, direto na conta |
Patrimônio principal | Fixo | Variável |
Rendimento não é tudo: outros fatores importantes
Liquidez e usabilidade
No CDB, a rentabilidade fica “presa” no valor investido. Você só acessa os ganhos ao resgatar. Já no fundo imobiliário, os dividendos são pagos mensalmente e caem direto na conta — podendo ser reinvestidos para comprar mais cotas ou usados para compor sua renda mensal.
Variação do patrimônio
O valor do CDB não oscila. Já o valor das cotas do fundo imobiliário flutua conforme o mercado. No caso do MXRF11, o valor das cotas caiu de R$ 10 para cerca de R$ 9,10 no 12º mês. Isso reduziu o valor do patrimônio aplicado, mesmo com o recebimento contínuo de dividendos.
Qual a melhor opção? Depende do seu perfil e prazo
Apesar de o CDB parecer ter se saído melhor nessa simulação — R$ 218,32 contra R$ 203 — isso muda conforme o horizonte de tempo e a estratégia do investidor.
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CDB é ideal para objetivos de curto prazo ou reserva de emergência. Tem previsibilidade, segurança e liquidez.
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Fundo imobiliário (FIIs) é mais indicado para quem busca renda mensal e pensa no longo prazo. Apesar da queda nas cotas, os dividendos mensais continuam e são isentos de imposto.
Estratégia inteligente: usar os dois
O segredo de um bom investidor é diversificar. Você pode aplicar no CDB para proteger seu capital e garantir liquidez imediata, enquanto aproveita os FIIs para construir renda passiva. Inclusive, ao reinvestir os dividendos mensais do fundo, o retorno pode ser exponencial ao longo dos anos.
Dica: Quando as cotas dos fundos caem, você consegue comprar mais com o mesmo valor. Isso potencializa sua renda no futuro.
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