Ibovespa dispara e supera 132 mil pontos à espera das decisões do Fed e Copom

O mercado financeiro brasileiro opera em alta nesta quarta-feira (20), com o Ibovespa superando a marca dos 132 mil pontos. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) registra uma valorização de 0,64%, impulsionado pela expectativa das decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil e do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos sobre a taxa de juros. Além disso, a queda do dólar também contribui para o otimismo no mercado.

Super Quarta: Copom e Fed na mira dos investidores

A chamada “super quarta” está movimentando o mercado, uma vez que as decisões do Banco Central brasileiro e do Federal Reserve podem ditar o rumo da economia nos próximos meses. No Brasil, a expectativa é que o Copom aumente a taxa Selic em um ponto percentual, alcançando 14,25% ao ano. O objetivo da medida é conter a inflação e estabilizar a economia, mas também gera impactos no setor produtivo e no custo do crédito.

Nos Estados Unidos, a atenção está voltada para a decisão do Fed. O mercado espera que a taxa de juros seja mantida no patamar atual de 4,25% a 4,5% ao ano. A definição ocorre em meio às incertezas sobre a política monetária e a inflação, que segue acima da meta de 2% estabelecida pelo banco central norte-americano.

Dólar em queda reflete otimismo

O dólar também opera em baixa nesta quarta-feira, registrando uma queda de 0,15% e sendo cotado a R$ 5,66. O movimento reflete a maior entrada de capital estrangeiro no Brasil e a percepção de um cenário mais favorável para os ativos brasileiros, especialmente diante da expectativa de estabilidade nos juros dos Estados Unidos.

Reformas econômicas e projeções para o mercado

Em meio ao cenário de expectativa pelo Fed e Copom, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o envio de um projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda. O objetivo é dar ao Congresso Nacional tempo suficiente para avaliar a proposta e promover eventuais alterações.

A medida é vista com bons olhos por parte do mercado, pois pode impulsionar o consumo e fortalecer o crescimento econômico nos próximos anos. No entanto, analistas alertam para os impactos fiscais da iniciativa e a necessidade de ajustes nas contas públicas para evitar aumento do endividamento.

Expectativas para os próximos dias

Os próximos dias serão cruciais para os investidores, uma vez que a readequação das taxas de juros pode influenciar diretamente nos mercados de renda fixa e renda variável. Uma eventual alta da Selic pode tornar os investimentos em renda fixa mais atraentes, reduzindo o apetite por ações. Por outro lado, uma manutenção dos juros nos Estados Unidos pode fortalecer os mercados emergentes, incluindo o Brasil.

O mercado também seguirá atento a outros fatores econômicos, como os indicadores de inflação, a arrecadação fiscal e as decisões do governo brasileiro em relação à política econômica.

A quarta-feira tem sido marcada por uma forte movimentação nos mercados, com o Ibovespa registrando ganhos expressivos em meio à expectativa pelas decisões do Copom e do Fed. Com a possível alta da Selic e a manutenção dos juros nos Estados Unidos, investidores seguem atentos às próximas movimentações do mercado financeiro, que prometem impactar diretamente a economia brasileira nos próximos meses.

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