A alta no preço dos ovos deve persistir pelo menos até a Páscoa, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O aumento sazonal da demanda, aliado a fatores como custo do milho, embalagem e impacto do calor extremo na produção, tem elevado os preços do produto nos últimos meses.
Demanda sazonal e aumento de preços
Durante o período da Quaresma, a procura por ovos cresce significativamente, principalmente entre os católicos que reduzem o consumo de carne vermelha e optam por alternativas como ovos e outras proteínas brancas. Esse aumento na demanda pressiona os preços, que já estavam em ascensão nos últimos oito meses.
Custo de produção em alta
Além da demanda, a ABPA destaca que fatores de produção também influenciam no preço dos ovos. O milho, principal insumo da alimentação das aves, teve um aumento de 30% no preço, o que encareceu a produção. Outro fator determinante foi a elevação dos custos das embalagens, que mais do que dobraram nos últimos meses.
Impacto do calor extremo
O calor intenso também tem prejudicado a produtividade das aves, impactando diretamente na oferta do produto no mercado. Temperaturas recordes afetam a postura das galinhas, reduzindo a produção e contribuindo para a manutenção dos preços elevados.
Perspectivas para o mercado
A previsão é de que os preços só se estabilizem após a Páscoa, quando a demanda tende a diminuir. A ABPA ressalta que a oscilação é comum nesse período e que outros fatores externos, como a safra do milho e o controle dos custos de produção, também podem influenciar no valor final do produto para o consumidor.
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