O ano de 2025 começou turbulento nos mercados internacionais após o anúncio do novo tarifaço do ex-presidente Donald Trump, que impactou diretamente as relações comerciais entre Estados Unidos e China. A reação imediata foi de forte queda nos preços de ativos, especialmente de empresas expostas a commodities e cadeias globais de suprimento.
Entretanto, para os investidores atentos, essas quedas podem ter revelado grandes oportunidades. Veja a seguir seis ações que despencaram, mas seguem com fundamentos sólidos e forte potencial de valorização no médio e longo prazo.
1. Petrobras (PETR4): Alta Rentabilidade em Meio à Volatilidade
A estatal brasileira caiu cerca de 25% após a queda do barril de petróleo, reflexo direto do temor de recessão global com o tarifaço. Ainda assim, a empresa segue lucrativa: nos últimos 12 meses, registrou R$ 87 bilhões em lucro líquido e um dividend yield de 24,41%.
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Preço atual: ~R$ 31
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PL (Preço/Lucro): 4,28
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PVP: 1,13
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Dividendos últimos 12 meses: 24,4%
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Potencial: Com valuation atrativo e histórico robusto de distribuição, a Petrobras pode ser uma das maiores oportunidades da B3 em 2025.
2. Apple (AAPL): Gigante com Desconto Raro
As ações da Apple caíram mais de 30% com o temor de tarifas elevadas sobre produtos fabricados na China. A dependência da mão de obra chinesa gerou incerteza, mas a empresa ainda reporta receita de quase US$ 400 bilhões e lucro de US$ 96 bilhões.
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Valorização 10 anos: +1222%
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Dividendos: Baixos (empresa de crescimento)
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PVP: 44 (alta esperada para techs)
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Potencial: A queda pode representar uma rara chance de entrada numa das empresas mais valiosas do planeta.
3. SLC Agrícola (SLCE3): Beneficiada com o Conflito Comercial
Enquanto muitas empresas caíram, a SLC subiu com o redirecionamento da demanda chinesa para o Brasil. Produtora de soja, milho e algodão, a empresa pode lucrar com a saída dos EUA do foco das exportações agrícolas.
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Preço atual: ~R$ 20
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PL: 18
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PVP: 2,30
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Dividend yield: 4%
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Potencial: Forte geração de caixa e boas margens agrícolas colocam a SLC como destaque do setor em 2025.
4. Google (GOOGL): Queda Acentuada, Mas Fundamentos Sólidos
A Alphabet, controladora do Google e do YouTube, também foi atingida pelas tensões sino-americanas. Com lucro anual de US$ 100 bilhões e receita de US$ 350 bilhões, a empresa permanece como uma das gigantes da tecnologia.
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Valorização 10 anos: +991%
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Dividendos: baixos
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Preço atual: ~US$ 18
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Potencial: Com serviços altamente rentáveis e base global, a queda recente pode abrir margem para valorização.
5. Vale (VALE3): Desconto com Base Sólida
A mineradora foi penalizada pelo receio de retração na demanda chinesa por minério de ferro. Apesar disso, a Vale apresenta valuation atrativo e permanece como uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa.
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Preço atual: ~R$ 53
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PL: 7,6
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PVP: 1,17
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Dividend yield 12 meses: 8,8%
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Média de dividendos 5 anos: 9,5%
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Potencial: Mesmo com a queda, a companhia mantém margens elevadas e forte geração de caixa.
6. Amazon (AMZN): Queda Abre Espaço para Crescimento
A gigante do e-commerce também sofreu com o tarifaço por conta da sua alta dependência da produção chinesa. Mas com faturamento de US$ 640 bilhões e lucro de US$ 59 bilhões, a empresa segue robusta.
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Valorização 10 anos: +1700%
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Preço atual: ~US$ 179
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Potencial: A Amazon domina o varejo digital global e tem operações logísticas de excelência, tornando-se uma forte candidata à recuperação.
O cenário atual pode assustar, mas para quem estuda o mercado e investe com base em fundamentos, momentos de crise são os que oferecem as maiores chances de retorno. As seis empresas analisadas — tanto brasileiras quanto internacionais — estão com valuations atrativos, mantendo lucros consistentes e estratégias de longo prazo.
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